Author: Wellington Almeida
•quarta-feira, outubro 28, 2009
Temos vergonha de admitir, mas trazemos dentro de nós tormentas psicológicas promovidas pela insegurança, pela ansiedade e pelo medo. Assumimos diversos tipos de comportamentos neurossomáticos tais como estresses, tristezas, ansiedades, revoltas, rotinas, perfeccionismos, quando na realidade estamos todos morrendo de medo de enfrentarmos a vida e a nós mesmos.
A vida é um campo de batalha em que nos defrontamos com diversos concorrentes em busca das mesmas coisas, nós necessitamos sermos maiores, melhores, mais fortes, mais bonitos, mais magros etc., como somos criaturas ainda frágeis emocionalmente e na grande maioria ainda ignorantes das leis que regem o universo, nos sentimos amedrontados e nos achamos incapazes de enfrentarmos tamanha luta.
Tentamos controlar estes medos criando arquétipos e situações comportamentais, o rotineiro tem medo de novidades e surpresas, o rebelde quer chamar atenção para suas necessidades, o perfeccionista tem medo de controle, tem aqueles que têm medo de amar e levam uma vida superficial, com medo de serem abandonados, substituem o amor, por sentimentos passageiros muitas vezes vulgares.
Temos medo de adoecer, de sofrer, de morrer, de viver, tantos medos, tantos bloqueios... temos que parar para refletir e nos perguntarmos se a vida é uma competição realmente ou uma maravilhosa dádiva de Deus.

A vida é na realidade uma dádiva de Deus, para que nós a enfrentemos com valentia e fé, segundo definição de um amigo espiritual “fé é a força interior que todos temos para sermos e fazermos tudo o que quisermos”, Jesus em seus evangelhos nos ensina que Deus não nos dá um fardo maior do que suportamos carregar, e que o seu fardo se chama Amor, não precisamos competir com ninguém, na verdade a vida não é um campo de batalha, fomos criados por Deus para a felicidade, o amor, a alegria e a paz.
Para enxergarmos estas maravilhas em nossas vidas temos que ter olhos para ver, para acreditar, para querer, para ter fé, pois segundo Jesus nossa felicidade está onde está o nosso coração, quando começarmos a ver a vida com mais amor do que medo, perceberemos que a felicidade, a paz e a luz sempre estiveram ao nosso lado.


Que a paz do mestre Jesus envolva os nossos corações.


Por Paulo de Tarso
Author: Wellington Almeida
•segunda-feira, outubro 26, 2009
Aprendemos com os ensinamentos espíritas, que somos espíritos imortais, caminhantes na interminável estrada da evolução, buscamos a perfeição, porém, está é propriedade exclusiva de Deus.
Encarnamos, reencarnamos, tornamos a reencarnar na terra procurando sobretudo aprender a conhecer e conviver com as outras pessoas, porque o maior paradoxo como seres humanos, é aquele em que ao mesmo tempo que fazemos de tudo para receber a aprovação de nossos semelhantes, buscar sua companhia, chamar sua atenção, pois somos seres gregários, não conseguimos viver sozinhos, nossa maior dificuldade é viver em companhia de outros seres humanos, basta ver que o maior campo de batalha que enfrentamos na vida as vezes esta no seio de nossa própria família, em síntese não conseguimos viver sozinhos, e nem tampouco acompanhados.
Isso acontece porque enxergarmos em nossos semelhantes ao mesmo tempo companheiros e adversários, aliados e competidores, vivemos disputando, quem pode mais, quem é mais forte, inteligente, bonito, qual cor de pele faz do individuo superior, homem ou mulher qual o sexo dominante, que religião é a verdadeira, quem esta certo quem esta errado, passamos a vida a nos digladiar com estas coisas sem importância, esquecendo que a verdadeira força do ser humano, seja no sentido coletivo, seja no individual, esta na união e não na divisão.

A união é que nos fez sobreviver como espécie, como um lembrete perene dos dirigentes espirituais da terra deste os primórdios da existência humana para a necessidade de união, pois não temos a força de um leão, nem a agilidade de um macaco, nem a velocidade de um coelho, nem voamos como as águias.
Precisamos uns dos outros para sobreviver, para nos sentirmos completos, para vivermos em paz e harmonia temos que aprender a respeitar e amar os nossos irmãos, pois necessitamos deles, come eles necessitam de nós, lembrem-se a união faz a força.
A vida é dura, mas pode ser mais fácil se a enfrentarmos amparados com o amor, otimismo e respeito para com os nossos irmãos.

Que a paz do Mestre Jesus envolva os nossos corações...

Por Paulo de Tarso
Author: Wellington Almeida
•domingo, outubro 25, 2009

Amai aos vossos inimigos; fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e vos caluniam; pois, se amais apenas àqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os publicanos também não fazem isso? E se apenas saudardes vossos irmãos, o que fazeis mais que os outros? Os pagãos não fazem o mesmo? Sede, pois, perfeitos, como vosso Pai Celestial é perfeito.
(Mateus, 5:44, 46 a 48)

Nesse momento, gostaria de compartilhar com os amigos leitores desse BLOG, com os irmãos de jornada e militantes da Fraternidade Espírita “Tarefeiros da Paz”, algumas reflexões acerca desses ensinamentos de Jesus, descrito por Mateus em seu Evangelho.

Queridos amigos, essa mensagem de Jesus transcrita pelo Evangelista Mateus, nos fala muito forte ao coração. Imaginem que ao mesmo tempo é preciso amar, perdoar e manter-se firme na jornada.


- Quantas vezes não somos atingidos por dardos envenenados de maldade.
- Quantas vezes nos embates da vida já não nos quiseram abater, com palavras e atitudes desmedidas.
- Quantas vezes tivemos desrespeitadas as nossa verdades, as nossas vidas, os nossos desejos.
- Quantas vezes tivemos que viver a verdade alheia e fomos apedrejados por não mais encorajarmos tal sentimento de possessão.
- Quantas vezes fomos perseguidos e apontados por nossas faltas.
- Quantas vezes fomos caluniados por aqueles que fingem nos amar.
- Quantas vezes fomos traídos por acreditar que todos ficariam felizes com a nossa felicidade.
- Quantas vezes...

Agora, ponha-se diante do espelho. Olhe bem no fundo dos seus olhos, procure enxergar a sua alma, os seus segredos e se faça as mesmas perguntas.

- Quantas vezes você... atingiu, tentou abater, desrespeitou, tentou submeter os outros aos seus desejos, apedrejou, perseguiu, caluniou, traiu... Quantas vezes você...

Então não esqueça - quando você estiver se sentindo injustiçado, quando achar que os amigos de jornada não lhe respeitam, quando se sentir objeto dos desejos alheios, quando se sentir marionete da zombaria dos outros, quando se sentir apontado e perseguido por suas faltas, quando se sentir caluniado e traído – lembre-se: hoje efeito, ontem causa.


Contudo. Não desista de Amar... Ame! O Amor fará de você uma pessoa melhor. Não guarde mágoas nem rancor, perdoe. O Perdão lha ajudará encontrar a lucidez de que necessita para ser cada dia mais tolerante.

Vamos amigo, não desista de ser Bom. Levante, cante e exalte ao Senhor... Você tem Valor!!!

E nunca se esqueça:

Encontra-se no caminho do Bem aquele que se esforça por pedir perdão dos erros cometidos, que sofre quando não tem do próximo o seu perdão, que luta para promulgar a paz afastando do peito a mágoa e o rancor, que entende a própria pequenez e não tenta se engrandecer nas fraquezas alheias e que mesmo fraquejando, não desiste de perseguir a bondade. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Os que assim não são. Orai por eles.

Lembra-te:

“Amai aos vossos inimigos; fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e vos caluniam; pois, se amais apenas àqueles que vos amam, que recompensa tereis?”
Jesus de Nazaré.

Que a Divina Paz nos envolva a todos!
Author: Wellington Almeida
•quinta-feira, outubro 22, 2009

Com esta afirmação em mente, de autoria do espírito Emmanuel, nós que fazemos a Fraternidade Espírita Tarefeiros da Paz, decidimos abrir este novo meio de comunicação, com a intenção de fazer chegar ao maior número possível de pessoas, os ensinamentos de Jesus sob a ótica da Doutrina Espírita.


Este novo espaço nos permitirá interagir com os leitores, trazendo informações, discussões sobre temas espíritas, orientações, ensinamentos, tirar duvidas, enfim, auxiliar a todos aqueles que desejam compreender e conhecer os maravilhosos ensinamentos do Cristo.


Gostaríamos de contar com a colaboração de todos na divulgação do nosso site/blog, através do envio de sugestões, críticas, dúvidas e tudo que sirva para o enriquecimento do nosso trabalho.
Obrigado e que a Paz do Mestre Jesus envolva os nossos corações.


Paulo de Tarso Santos Diniz.
Author: Wellington Almeida
•quinta-feira, outubro 22, 2009
Muitas vezes esquecemos que as nossa atitudes por mais simples que sejam, podem contribuir para que o mundo se torne cada dia melhor, para que as pessoas se respeitem cada vez mais e para que a paz se instale nas atitudes e nos corações de cada pessoa.
Comece pensando no bem. Antes de se entregar às críticas tão daninhas, pense no que você poderia fazer para que as suas atitudes fossem melhores. Eu sei que muitas vezes é difícil agir assim. Mas não esqueça que não é impossível. No entanto, diante da impossibilidade de superar as próprias imperfeições, não permita que elas venham a atingir tão vorazmente o seu semelhante.
Nesses momentos, quando não conseguimos nos abster dos nossos preconceitos, quando não conseguimos ser imparciais e sempre analisamos tudo segundo a nossa “Umbigologia” (aquilo que gira em torno do nosso umbigo), a PRECE será sempre uma fiel aliada.
Deixe que seu coração se torne brando. Relaxe os músculos da sua face tornando-a meiga. Respire fundo e procure se acalmar intimamente. Respire enchendo seu coração de Bondade e diga assim:

Senhor Jesus, muito obrigado!Pelo ar que nos dá, pelo pão que nos deste,pela roupa que nos veste,pela alegria que possuímos,por tudo de que nos nutrimos.
Muito obrigada, pela beleza da paisagem,pelas aves que voam no céu de anil,pelas Tuas dádivas mil!
Muito obrigado, Senhor!
Pelos olhos que temos...
olhos que vêem o céu, que vêem a terra e o mar, que contemplam toda beleza! Olhos que se iluminam de amor ante o majestoso festival de corda generosa Natureza! E os que perderam a visão ? Deixa-me rogar por eles Ao Teu nobre Coração! Eu sei que depois desta vida, além da morte, voltarão a ver com alegria incontida...
Muito obrigado pelos ouvidos meus, pelos ouvidos que me foram dados por Deus. Obrigado, Senhor, porque posso escutar o Teu nome sublime, e, assim, posso amar. Obrigada pelos ouvidos que registram: a sinfonia da vida, no trabalho, na dor, na lida... o gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro, as lágrimas doridas do mundo inteiro e a voz longínqua do cancioneiro... E os que perderam a faculdade de escutar ?Deixa-me por eles rogar... Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.
Obrigado, Senhor, pela minha voz.
Mas também pela voz que ama, pela voz que canta, pela voz que ajuda,pela voz que socorre, pela voz que ensina, pela voz que ilumina... E pela voz que fala de amor, obrigada, Senhor! Recordo-me, sofrendo, daqueles que perderam o dom de falar e o teu nome sequer podem pronunciar!... Os que vivem atormentados na afasia e não podem cantar nem à noite, nem ao dia... Eu suplico por eles, Sabendo que mais tarde, no Teu Reino, voltarão a falar.
Obrigado, Senhor, por estas mãos, que são minhas alavancas da ação, do progresso, da redenção. Agradeço pelas mãos que acenam adeuses, pelas mãos que fazem ternura, e que socorrem na amargura; pelas mãos que acarinham, pelas mãos que elaboram as leis e pelas que as feridas cicatrizam retificando as carnes partidas, a fim de diminuírem as dores de muitas vidas! Pelas mãos que trabalham o solo, que amparam o sofrimento e estancam lágrimas, pelas mãos que ajudam os que sofrem, os que padecem... Pelas mãos que brilham nestes traços, como estrelas sublimes fulgindo nos meus braços!
...E pelos pés que me levam a marchar, ereto, firme a caminhar, pés da renúncia que seguem humildes e nobres sem reclamar. E os que estão amputados, os aleijados, os feridos e os deformados, os que estão retidos na expiação por crimes praticados noutra encarnação. Eu rogo por eles e posso afirmar que no Teu Reino, após a lidadesta dolorosa vida, poderão bailar e em transportes sublimes com os seus braçostambém afagar Sei que lá tudo é possível quando Tu queres ofertar,mesmo o que na Terra parece incrível!
Obrigado, Senhor, pelo meu lar, o recanto de paz ou escola de amor,a mansão de glória ou pequeno quartinho, o palácio ou tapera, o tugúrio ou a casa de miséria!
Obrigada, Senhor, pelo amor que eu tenho e pelo lar que é meu... Mas, se eu sequer nem um lar tiver ou teto amigo para me abrigar nem outra coisa para me confortar, se eu não possuir nada, senão as estradas e as estrelas do céu, como sendo o leito de repouso e o suave lençol, e ao meu lado ninguém existir: vivendo e chorando sozinho, ao léu... Sem um alguém para me consolar direi, cantarei, ainda:
Obrigado, Senhor,porque Te amo e sei que me amas, porque me deste a vida jovial, alegre, por Teu amor favorecida... Obrigada, Senhor, porque nasci,Obrigada, porque Creio em Ti. ...E porque me socorres com amor,Hoje e sempre,Obrigado, Senhor!
Author: Wellington Almeida
•terça-feira, outubro 20, 2009

Orar, rezar, sempre fez parte da tradição religiosa da nossa cultura. Aprendemos com os nossos pais, com as nossa religiões, mas será que a oração faz mesmo bem à saúde? Um grupo de pesquisadores diz que sim! Agora você vai saber a opinião da doutrina espírita sobre o assunto.

O poder da oração sempre andou de mãos dadas com a fé religiosa. Acreditava-se, para quem tinha fé, que a oração tinha o condão de aliviar os sofrimentos alheios, principalmente daqueles que já tivessem partido do mundo terreno para o mundo espiritual, pelo processo natural da morte do corpo físico.

Com o aparecimento do espiritismo, em 1857, com o lançamento da obra magistral «O Livro dos Espíritos», apareceu uma nova idéia, uma filosofia nova que nos apresentava a espiritualidade despida de todo e qualquer adorno, culto, acessório, ritual.

Veio ensinar-nos os espíritos que a oração nada mais é do que um ato de telepatia entre nós, seres no corpo de carne, e os seres que já estão no mundo espiritual, a que vulgarmente apelidamos de espíritos. Assim sendo, não faz qualquer sentido a declamação repetida de preces feitas, ditas umas após as outras, pois o que conta é a fonte geradora da energia mental que podemos direcionar com o nosso pensamento.

A oração é um ato de telepatia entre nós e os seres espirituais numa permuta de energias que nos fortalece.

Com a descoberta das leis que regem o intercâmbio entre o mundo espiritual e o mundo corpóreo, vemos que tudo deriva da nossa mente e que nada mais além do que o nosso pensamento tem importância para as coisas do espírito. Assim, uma oração muito bonita, com lindas palavras, ou muito demorada não sortirá qualquer efeito, se o pensamento de quem a efetua estiver nesse momento direcionado para outras situações, como por exemplo um problema familiar, um problema comercial, etc.

A oração, para sortir efeito, terá de ser sincera, brotar do íntimo de cada um, ser sentida profundamente, num ato de concentração da pessoa, em que a nossa mente liberta-se temporariamente do nosso mundo corpóreo, adentrando-se no mundo espiritual, onde vai buscar essas energias que a fortalecem. A pessoa que consegue esse estado de alma, entra em sintonia vibratória com seres do mundo espiritual superior, enviando os seus pensamentos e recebendo deles uma energia que fortalece, intui e orienta.

Daí a doutrina espírita alertar-nos sempre para a necessidade da nossa reforma íntima, procurando desenvolver as potencialidades do pensamento, dentro de uma diretriz de disciplina interior, de conscientização espiritual, procurando sempre ir mais além em busca de novos estados de espiritualidade.

De acordo com os resultados de uma investigação realizada num hospital da cidade de Kansas, nos EUA, vários doentes na unidade dos problemas coronários melhoraram depois de um grupo de cristãos ter rezado por eles – mesmo sem os conhecer.

"O estudo foi organizado pelo médico William Harris que, por precaução, não deu conhecimento do seu trabalho aos pacientes em causa e aos outros médicos. A partir do número dos seus registros clínicos, Harris selecionou 466 doentes e forneceu os seus nomes próprios a um grupo de cristãos que se voluntariou para rezar por cada um deles, todos os dias, durante quatro semanas. A sua evolução clínica foi depois seguida por uma equipa de dez médicos que, tendo em conta um determinado número de parâmetros e sintomas, verificou que estes doentes registraram melhoras bastante mais acentuadas que os restantes 524 pacientes internados pelos quais ninguém rezou".

O estudo foi conduzido ao longo de um ano e veio confirmar as conclusões obtidas num teste similar, realizado em 1988...» (In jornal "Expresso", de 27 de Novembro de 1999, Portugal).

Author: Wellington Almeida
•sábado, outubro 17, 2009
Que vibração estamos emitindo?
Essa pergunta é essencial para gerar uma séria reflexão. Afinal de contas, muitas vezes achamos que estamos pensando positivamente e os acontecimentos da nossa vida não confirmam isso. Ficamos sem entender. Afinal, penso positivamente e me acontecem tantos fatos negativos?
Mesmo inconscientemente, apenas pelas observações que fazemos, podemos estar alimentando sentimentos negativos, que geram pensamentos negativos e consequentemente uma realidade negativa.
Para modificarmos esta realidade temos que nos conscientizar de que somos energia e que semelhante atrai semelhante. Daí, procurarmos criar um constante estado de positividade que atraia situações positivas e consequentemente uma realidade positiva.
Devemos procurar nos conhecer melhor, dar mais atenção ao que somos e ao que desejamos. Devemos começar a utilizar palavras que emitam vibrações positivas.
Quando utilizamos palavras positivas, emitimos vibrações positivas e conseqüentemente construímos uma realidade positiva. E é isso que todos desejamos.
Quem fala positivamente, pensa positivamente!!
Lembremo-nos sempre que nossa mente não ouve o NÃO. Então: ao invés de dizermos "não quero adoecer", devemos dizer, "quero ser saudável"
É necessário fazer as afirmações sempre no positivo. Porque mesmo inconscientemente enviamos vibrações negativas quando sentimos algum sentimento negativo, quando utilizamos expressões no negativo.

Não basta pensar! É preciso vibrar positivamente, ter sentimentos positivos, fazer observações positivas. Procurar enxergar a parede branca, não o ponto preto que existe nela. Para isso é imprescindível a mudança interior, a famosa Reforma Íntima que nós espíritas sempre pregamos como fator primordial para o contato com o divino.
Devemos evitar a inveja, o mau humor ou o rancor, afinal, temos o livre-arbítrio necessário para controlar nossos atos, pensamentos e nossas vidas.
Olhar a vida com otimismo: esperança é a palavra chave. Mesmo durante as maiores crises, devemos manter a fé na resolução do problema, é imprescindível para que o nível vibracional permaneça elevado.
Orar e vigiar sempre para que nossos pensamentos se mantenham elevados e possamos nos sintonizar com a espiritualidade superior.





POR PAULO DE TARSO
Author: Wellington Almeida
•sábado, outubro 17, 2009
A familia é a base fundamental de toda a socidade humana, o porto seguro de todas as pessoas, o recanto onde nos abrigamos para receber amor, carinho, segurança, apoio, conselhos, criticas, onde aprendemos a amar e ser amados. É a partir dela que os individuos constroem-se psicologicamente, aprendendo com o exemplo dos pais a enxergar o mundo, ter força para lutar e viver.
Com a saída do homem do campo, a entrada da mulher no mercado de trabalho, a vida corrida, acelerada, a busca pela sobrevivência na sociedade moderna, o casamento e consequentemente a familia, foram sofrendo abalos em suas estruturas, hoje marido e mulher, pais e mães, saem para trabalhar preocupados com suas respectivas carreiras, deixando o trabalho de criar e educar seus filhos, a babas e professoras na escola. Quando não acabam com seus compromissos matrimoniais, como faziamos antigamente com nossos namoros.O descompromisso com o casamento e a familia, esta trazendo consequenciais serissimas para a sociedade.
Porque os filhos destes casais perderam seus portos seguros, seus exemplos, seus faróis a guiá-los na estrada dura da vida.
Amar e ser amado é o que todos desejamos mas para que sejamos amados, temos que primeiro amar, é amar e respeitar o próximo, em sua individualidade com suas diferenças e também semelhanças.
- Na familia aprendemos uns com os outros a respeitar, ajudar e amar.
- Viver em familia é trabalhar para a felicidade da familia em vez da sua própria.
- Aprendendo e ensinando, amando e respeitando.

POR PAULO DE TARSO
Author: Wellington Almeida
•sábado, outubro 17, 2009
O Culto do Evangelho no Lar é a reunião íntima e informal que todos nós devemos realizar em nossas casas com os nossos familiares em benefício da harmonização do lar.
Primeiro, escolhemos um dia da semana e hora certa para fazê-lo. Reunimos os nossos familiares. Lemos uma página de ambientação, (nós, particularmente, gostamos muito do livro “Jesus no Lar”). Em seguida, fazemos uma prece. Depois, lemos um trecho do Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.
Após a leitura, iniciamos uma conversa fraterna sobre as páginas lidas. E, depois, uma prece de encerramento. Podemos colocar, também, água a ser fluidificada, para depois bebermos. Isso não é uma regra, porque ela pode ser adequada as necessidades de cada família. Por exemplo, quem tem crianças, para que elas possam, também, participar, é interessante fazermos leituras de textos adequados à faixa etária das crianças. Outros gostam de fazer leitura de O Livro dos Espíritos. Outros, das obras de André Luiz. Mas sempre se deve fazer a leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo, porque a finalidade precípua é fazer o Culto do Evangelho no Lar.
Author: Wellington Almeida
•sábado, outubro 17, 2009
18 Quando Cristo disse: Bem-aventurados os aflitos, pois deles é o reino dos Céus, não se referia àqueles que sofrem em geral, pois todos os que estão na Terra sofrem, estejam ou num trono, ou na extrema miséria. Mas poucos sabem sofrer, poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzir o homem ao reino de Deus.
(...)Jesus vos disse muitas vezes que não se colocava um fardo pesado sobre ombros fracos, e sim que o fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem. (...) Mas é preciso merecer a recompensa e é por isso que a vida está cheia de tribulações.

Lacordaire, Harvre, 1863
Evg. Seg. o Espiritismo Cap.V - Bem-Aventurado os Aflitos
Author: Wellington Almeida
•sábado, outubro 17, 2009
Quando perdoamos a quem nos prejudica – estamos exercitando o amor. Quando desejamos o bem a quem nos quer o mal – praticamos o amor. Quando acudimos alguém necessitado – doamos amor. Quando consolamos quem chora – estamos espargindo o balsamo do amor. Quando ficamos a cabeceira de alguém doente – assistimos ao próximo com o amor. Em todas as boas ações podemos sentir as vibrações do amor tangendo as fibras mais sensíveis de nossa alma.
Portanto, amar ao próximo como a nós mesmos, ou seja, tão infinitamente, incondicional e desprendidamente como nos amamos, dá a medida exata do Amor de Deus. E basta pautar nossas ações e pensamentos pelo amor, que sempre acertaremos que sempre aplicaremos a justiça, que sempre seremos leais e honestos.
Quando nos colocamos a disposição de alguém para ajudar, seja consolando suas dores, seja ajudando nas suas necessidades materiais, podemos ter a certeza que mais do que nossas palavras de conforto, e mais do que o valor amoedado que ofertamos, é a doação de amor que mais ajuda as criaturas.
Nas casas espíritas ensinamos que, na hora do auxilio direto que prestamos a quem nos procura, devemos conjugar altas doses de amor para que o resultado seja o melhor possível.Junto às palavras de esclarecimento e de bom animo, devemos silenciosamente adicionar o sentimento de puro amor fraterno, como se ali estivéssemos assistindo a um filho ou filha querida de nossos corações. Aí o auxilio se torna muito mais forte.
Author: Wellington Almeida
•quinta-feira, outubro 15, 2009
Biografia
Nascido numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.
Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdun, na Suíça (país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados.
Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para este idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração.
Era membro de diversas sociedades, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?

A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet.

Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país.
Publicou diversas obras sobre educação.

Das mesas girantes à Codificação
Conforme o seu próprio depoimento, publicado em Obras Póstumas, foi em 1854 que o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das "mesas girantes", bastante difundido à época, através do seu amigo Fortier, um magnetizador de longa data. Sem dar muita atenção ao relato naquele momento, atribuindo-o somente ao chamado magnetismo animal de que era estudioso, só em maio de 1855 sua curiosidade se voltou efetivamente para as mesas, quando começou a freqüentar reuniões em que tais fenômenos se produziam.
Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, Rivail dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de integração entre os conhecimentos científico, filosófico e moral, com o objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a dimensão espiritual e interior do Homem. Adotou, nessa tarefa, o pseudônimo que o tornaria conhecido – Allan Kardec – nome esse, segundo o que teria lhe dito o espírito Zefiro, que teria utilizado em uma encarnação anterior como Druida.
Tendo iniciado a publicação das obras da Codificação em 18 de abril de 1857, quando veio à luz O Livro dos Espíritos, considerado como o marco de fundação do Espiritismo, após o lançamento da Revista Espírita (1 de janeiro de 1858), fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita regularmente constituída, com o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Os últimos anos

Allan Kardec.
Kardec passou os anos finais da sua vida dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores. Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos (65 anos incompletos) de idade, em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Está sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos, Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês.
Em seu sepultamento, o astrônomo francês e amigo pessoal de Kardec, Camille Flammarion, proferiu o seguinte discurso, ressaltando a sua admiração por aquele que ali baixava ao túmulo:

Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório, extinguiu-se o teu cérebro, fecharam-se-te os olhos para não mais se abrirem, não mais ouvida será a tua palavra... Sabemos que todos havemos de mergulhar nesse mesmo último sono, de volver a essa mesma inércia, a esse mesmo pó. Mas, não é nesse envoltório que pomos a nossa glória e a nossa esperança. Tomba o corpo, a alma permanece e retorna ao Espaço. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades, onde continuaremos os estudos para cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanhado. (...) Até à vista, meu caro Allan Kardec, até à vista!

Camille Flammarion


Obra
O professor Rivail escreveu diversos livros pedagógicos, dentre os quais destacam-se:

1824 - Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores e mães de família
1828 - Plano proposto para melhoramento da Instrução Pública
1831 - Gramática Francesa Clássica
1846 - Manual dos exames para os títulos de capacidade
1846 - Soluções racionais das questões e problemas da Aritmética e da Geometria
1848 - Catecismo gramatical da língua francesa
1849 - Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona
1849 - Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas

Obras espíritas
As cinco obras fundamentais que versam sobre o Espiritismo, sob o pseudônimo Allan Kardec, são:

O Livro dos Espíritos, Princípios da Doutrina Espírita, publicado em 18 de abril de 1857;
O Livro dos Médiuns, em janeiro de 1861;
O Evangelho segundo o Espiritismo, em abril de 1864;
O Céu e o Inferno, em agosto de 1865;
A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, em janeiro de 1868.

Além delas, como Kardec, publicou mais cinco obras complementares:
Revista Espírita (periódico de estudos psicológicos), publicada mensalmente de 1 de janeiro de 1858 a 1869;
O que é o Espiritismo (resumo sob a forma de perguntas e respostas), em 1859;
Instrução prática sobre as manifestações espíritas (substituída pelo Livro dos Médiuns; publicada no Brasil pela editora O Pensamento)
O Espiritismo em sua expressão mais simples, em 1862;
Viagem Espírita de 1862 (publicada no Brasil pela editora O Clarim).
Após o seu falecimento, viria à luz:
Obras Póstumas, em 1890.
Outras obras menos conhecidas foram também publicadas no Brasil:
O principiante espírita (pela editora O Pensamento)
A Obsessão (pela editora O Clarim)

Citações
"A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação." (O Céu e o Inferno, Primeira Parte, cap. 2)

"Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as conseqüências e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de igual maneira quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas." (A Gênese, Capítulo I, item 14)

"(...)o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, apaga naturalmente todas as distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor. O Espiritismo, alargando o círculo da família pela pluralidade das existências, estabelece entre os homens uma fraternidade mais racional do que aquela que não tem por base senão os frágeis laços da matéria, porque esses laços são perecíveis, ao passo que os do Espírito são eternos. Esses laços, uma vez bem compreendidos, influirão pela força das coisas, sobre as relações sociais, e mais tarde sobre a Legislação social, que tomará por base as leis imutáveis do amor e da caridade; então ver-se-á desaparecerem essa anomalias que chocam os homens de bom senso, como as leis da Idade Média chocam os homens de hoje..." (Revista Espírita 1861, pág. 297-298)