Author: Wellington Almeida
•domingo, novembro 22, 2009
De todas as situações a mais difícil para o homem assimilar é aquela que exige de nós o perdão, principalmente quando a situação em foco tem sua origem na traição.

A traição vem há muito tempo acompanhando o curso da historia da humanidade. Companheira da dupla personalidade tem causado grandes danos àquele que cai como sua vitima, pois que os trabalhadores do cristo recebem no plano espiritual inúmeros seres que se suicidaram após descobrirem terem sido traídos. Na verdade o suicídio se constitui em mais um engano, porque um erro não justifica outro.

Os trabalhadores do bem ainda passarão muito tempo trabalhando as consciências humanas para a questão da fidelidade ou como podemos deixar as coisas mais abrangentes para o conceito de honestidade.

Infelizmente, são poucos os que compreenderam Jesus, no momento em que, endereçando doce olhar a Madalena disse “VAI E NÃO PEQUES MAIS”.

A multidão estava a ponto de apedrejá-la, então Jesus os fitou e olhando em seus olhos, ditou esta bela lição de sua grande sabedoria “ATIRE A PRIMEIRA PEDRA AQUELE QUE NUNCA PECOU”.

Belíssima mensagem dos ensinamentos do mestre, mas decorridos mais de dois milênios ainda não assimilamos a sua grandeza, pois que pelas nossas imperfeições somos completamente corruptíveis, basta uma rápida revisão em nossos procedimentos perante a vida, para logo constatarmos que muitas vezes nós fomos desonestos com o que professamos e conosco mesmos.
Durante o terceiro milênio irão encarnar na terra inúmeros espíritos com a missão de semear os ensinamentos da boa nova, e com isso reforçar a questão da fidelidade e da honestidade, pois que a sociedade humana caminha para uma unicidade através das vibrações que regem os nossos pensamentos.

Achamos que diante de todas as dificuldades enfrentadas pelo espírito humano em sua ascensão em busca da felicidade, só existe um caminho por onde andaremos com segurança, através do evangelho de Jesus, que a doutrina espírita busca exprimir em seu aspecto mais Cristão.
Portanto tomemos o caminho da verdade, porque como um dia nos alertou o grande mestre, ”TODO AQUELE QUE TRAI E DIGNO DO NOSSO PERDÃO, MAS NÃO DA NOSSA CONFIANÇA”.

Mensagem psicografada por CARLOS DANIEL. EM 13/12/96.
Author: Wellington Almeida
•quinta-feira, novembro 19, 2009
AULA I
A muito tempo, estudiosos da Doutrina Espírita tem confundido Médiuns com Mediunidade, isso por que as duas coisas estão intrinsecamente ligadas e ainda, por não analisarem com mais atenção o que Kardec escreve sobre o assunto no Livro dos Médiuns. Daí criou-se o mito de dizermos que todos nós somos médiuns, ao invés de considerarmos que todos temos Mediunidade.
“Todo aquele que sente num grau qualquer a influência dos espíritos é, por esse fato, Médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que delas não possuam algum rudimento. Pode, pois, dizer-se, que todos são, mais ou menos, Médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva(...)”.
Como podemos observar, o próprio codificador chega a confundir o portador da faculdade com ela própria, quando diz: “Todo aquele que sente num grau qualquer a influência dos espíritos é, por esse fato, Médium. Essa faculdade é inerente ao homem(...)”. E, por esse motivo, por muito tempo se falou que todos somos Médiuns.
Na realidade, todos nós temos os componentes necessários, sejam eles sensitivos, físicos ou espirituais, para desenvolvermos a nossa faculdade mediúnica. Somos todos portadores de Mediunidade, ou seja, da faculdade que nos permite, através das mais diversas sensibilidades espirituais ou anímicas, nos relacionarmos com o mundo invisível.
É importante compreendermos que somos Espíritos, Energia Pensante(Principio Inteligente). E, ao Pensarmos emitimos energias positivas ou negativas no ambiente, recebendo de volta de acordo com a energia que emitimos. Esse é o princípio básico da faculdade mediúnica. Por isso, nos sintonizamos com os nossos afins sejam eles, encarnados ou desencarnados.
Essas vibrações do pensamento, basicamente definem a qualidade da faculdade mediúnica da qual somos portadores, e isso se detecta pela maior ou menor, sensibilidade de recepção dessas vibrações. Quanto melhor for o nossos pensamento bem como as energias que emanamos através dele, mais nos aproximamos vibratóriamente dos espíritos Nobres e, o contrário acontece quando as vibração são inferiorizadas.
O Principio vibratório do ser energético pensante que somos, poderá ou não depurar essa faculdade, a ponto de nos relacionarmos com o mundo invisível superior e/ou inferior. Isso acontecerá, quando estivermos preparados para uma melhor recepção dos fluídos espirituais e/ou ambientes. Poderíamos então dizer que a qualificação moral do indivíduo também define o tipo dessas vibrações.
Todos esses fenômenos ocorrem no perispírito, uma vez que o mesmo, atua no corpo físico, bem como no espírito. Sendo dessa forma o filtro ou amplificador dessas faculdades.
Contudo, a faculdade aguçada de recepção dessas energias vibratória, depende do exercício pisquico-espiritual, adequado. A faculdade existe de forma latente, o que precisamos é de um organismo que esteja propício a desenvolvê-la.
Os Canais de recepção dessas energias no perispírito, são o que André Luis chama de Centros Vitais, mais conhecidos como Chákras. Através do comando mental de Alerta ou Atenção(vigília), o indivíduo amplia o campo de captação energética desses Centros Vitais, que em contato com as Vibrações e energias do ambiente transmitem para o corpo físico, em forma de sensações das mais diversas possíveis(arrepios, pequenas ausências, tonturas, etc).
A ostensividade destas faculdades, independem das qualidades morais do indivíduo. Pois como já vimos, as mesmas estão diretamente ligadas a um estado de prontidão e alerta, para a percepção receptora das energias vibratórias.
É bom lembrarmos que esse estado de alerta, se define pelo cruzamento das energias do pensamento com as vibrações do sentimento, sejam elas elevadas ou inferiorizadas.
Porém, mesmo sem a sensibilidade de recepção vibratória aguçada, estamos em contato constante com as energias do universo. Por isso mesmo, sujeitos as mais diversas influências, mesmo que não as percebamos.
Author: Wellington Almeida
•sábado, novembro 14, 2009

Incrível... Mas nós vivemos numa sociedade de etiquetas e rótulos. Vocês já perceberam que nós somos rotulados por tudo o que fazemos e também pelo que não temos a capacidade de fazer. Sem percebermos somos diariamente etiquetados com vários rótulos diferentes. Etiquetas com cores, sabores e dissabores, a depender de quem está nos rotulando, se é amigo ou apenas conhecido. Imaginem quando somos rotulados por desconhecidos ou por pessoas que nos antipatizam.

Daí surgem os rótulos de: Ganancioso, Preguiçoso, Acomodado, Trambiqueiro, Namorador, Traidor, Mentiroso, Tarado, entre outros. Mas também existem os rótulos de primeira classe, como: Simpático, Batalhador, Controlado, Verdadeiro, Honesto, Amigo, Fiel, e por ai vai...

O Incrível é que quando conversamos com as pessoas que são estigmatizadas por rotulações preconceituosas, estas se mostram muito doloridas e alvejadas pelo sentimento do “PECADO”. Sentimento muito próprio dos indivíduos que conscientemente percebem o erro cometido. Não desdém. São pessoas muito doloridas e muitas vezes apavoradas por não saber o que fazer. Vivem numa gigantesca batalha travada contra si mesmo em busca de arrancar da alma as tendências que foram o motivo dos rótulos recebidos.

Gostariam que todos que lêem essa crônica me seguissem num exercício de reconhecimento dos próprios sentimentos antes de colocarmos o pé sobre o pescoço daquele que erra, antes de apontarmos em sua direção, antes de lhes impregnarmos com nossos preconceitos, antes de no exercício da nossa “santidade”, lhes rotular de PECADORES.

Você já tentou se colocar no lugar daquele que erra constantemente? Pois bem. Imaginem que o sentimento nestes é de muita aflição, de muito medo e de muita tristeza. A aflição de ter seus defeitos constantemente expostos pela falta de Caridade humana. O Medo de não conseguir superar seus desvios e continuar sendo desacreditado, rotulado, estigmatizado pelos seus deslizes, além de apontados pelos seus semelhantes. Por fim a tristeza de não gozarem de uma vida pacífica, tranqüila, nem desfrutarem de um bom conceito perante as outras pessoas. Já imaginou conviver com sentimentos tão confusos e devastadores. Porque aquele que peca nunca irá se vangloriar de tê-lo feito. Ao contrário daquele que já superou tamanha prova.

Por isso, queridos amigos, lancem um olhar diferente sobre aqueles que rotulamos de “pecadores”. Tenha um olhar de compaixão, de misericórdia. Acredite que um dia, depois desta lida eles também irão desfrutar do sentimento nobre da superação. Não apedreje àquele que já se encontra caído. Use de Amor e Caridade para com os menos esclarecidos. Não nos esqueçamos de que um dia poderemos ser nós, os clamantes dessa compaixão.

Seja a paz de Jesus, vibrações restauradoras ao envolver os nossos corações.

Author: Wellington Almeida
•quarta-feira, novembro 11, 2009
Encarnamos na terra com vários objetivos. Aprender a conviver com nossos semelhantes é um deles. Nascemos para aprender com as diferenças, porque no mundo espiritual as regiões espirituais em que nos encontraremos e as pessoas com quem conviveremos são basicamente definidas pela lei de sintonia vibracional,que diz que atraímos para junto de nós energias, pessoas e/ou espíritos que se assemelhem às nossas emanações fluídicas mentais. Para que possamos melhor compreender, os positivos com positivos e os negativos com negativos.

Quando indagados dos objetivos da reencarnação, simplesmente respondemos que reencarnamos para provar e expiar, está certo, mas o objetivo maior do renascimento, é aprender a conviver com as diferenças. Afinal, modificar-se e evoluir somente entre os semelhantes é tarefa quase que impossível, porque é muito difícil ser bom entre os ruins, como ser ruim entre os bons.

Quando regressamos à terra na condição de encarnados temos que nos acostumar com pessoas, dos mais variados níveis de evolução, as vezes convivendo dentro da mesma família. Diferentemente do que acontece no mundo espiritual. Na terra podemos encontrar dentro do mesmo seio familiar, como irmãos, um santo e um demônio, figurativamente falando, dois seres completamente distintos no que tange a evolução espiritual.

Porque isso ocorre? Para podermos colocar em prática os nossos aprendizados, como prova, expiação ou para quitarmos débitos do passado. Esse processo é natural e atende às leis de Deus.

Claro que no convívio do dia a dia, sempre iremos buscar para os nossos pares, àqueles que mais se afinam com o nosso modo de pensar. No entanto, não podemos desdenhar do convívio com aqueles que consideramos diferentes de nós, porque todos somos irmãos filhos de Deus, temos o mesmo objetivo, que é a felicidade e a paz, tem pessoas que acham alguns de seus irmãos inferiores, pecadores por serem pobres, negros, não professarem a mesma religião,etc, tais pessoas ainda tem muito a aprender, pois o evangelho é lição para todos, e aqueles que acham que sabem mais, que são melhores que provem, amando e respeitando uns aos outros.

É obrigação de todo cristão respeitar e conviver com todas as pessoas, porque somente assim aprenderemos uns com os outros e nos amaremos conforme nos ensinou Jesus.

A natureza evolui quando o bem e o amor passam a nos orientar as atitudes, não nos esqueçamos que o ser de maior envergadura moral vivente na terra , em sua missão decidiu , sintonizar e viver com “ impuros, pecadores, doentes, pobres e necessitados.

Que a paz do mestre Jesus envolva os nossos corações.
Por: Paulo de Tarso