Author: Wellington Almeida
•quinta-feira, novembro 19, 2009
AULA I
A muito tempo, estudiosos da Doutrina Espírita tem confundido Médiuns com Mediunidade, isso por que as duas coisas estão intrinsecamente ligadas e ainda, por não analisarem com mais atenção o que Kardec escreve sobre o assunto no Livro dos Médiuns. Daí criou-se o mito de dizermos que todos nós somos médiuns, ao invés de considerarmos que todos temos Mediunidade.
“Todo aquele que sente num grau qualquer a influência dos espíritos é, por esse fato, Médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que delas não possuam algum rudimento. Pode, pois, dizer-se, que todos são, mais ou menos, Médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva(...)”.
Como podemos observar, o próprio codificador chega a confundir o portador da faculdade com ela própria, quando diz: “Todo aquele que sente num grau qualquer a influência dos espíritos é, por esse fato, Médium. Essa faculdade é inerente ao homem(...)”. E, por esse motivo, por muito tempo se falou que todos somos Médiuns.
Na realidade, todos nós temos os componentes necessários, sejam eles sensitivos, físicos ou espirituais, para desenvolvermos a nossa faculdade mediúnica. Somos todos portadores de Mediunidade, ou seja, da faculdade que nos permite, através das mais diversas sensibilidades espirituais ou anímicas, nos relacionarmos com o mundo invisível.
É importante compreendermos que somos Espíritos, Energia Pensante(Principio Inteligente). E, ao Pensarmos emitimos energias positivas ou negativas no ambiente, recebendo de volta de acordo com a energia que emitimos. Esse é o princípio básico da faculdade mediúnica. Por isso, nos sintonizamos com os nossos afins sejam eles, encarnados ou desencarnados.
Essas vibrações do pensamento, basicamente definem a qualidade da faculdade mediúnica da qual somos portadores, e isso se detecta pela maior ou menor, sensibilidade de recepção dessas vibrações. Quanto melhor for o nossos pensamento bem como as energias que emanamos através dele, mais nos aproximamos vibratóriamente dos espíritos Nobres e, o contrário acontece quando as vibração são inferiorizadas.
O Principio vibratório do ser energético pensante que somos, poderá ou não depurar essa faculdade, a ponto de nos relacionarmos com o mundo invisível superior e/ou inferior. Isso acontecerá, quando estivermos preparados para uma melhor recepção dos fluídos espirituais e/ou ambientes. Poderíamos então dizer que a qualificação moral do indivíduo também define o tipo dessas vibrações.
Todos esses fenômenos ocorrem no perispírito, uma vez que o mesmo, atua no corpo físico, bem como no espírito. Sendo dessa forma o filtro ou amplificador dessas faculdades.
Contudo, a faculdade aguçada de recepção dessas energias vibratória, depende do exercício pisquico-espiritual, adequado. A faculdade existe de forma latente, o que precisamos é de um organismo que esteja propício a desenvolvê-la.
Os Canais de recepção dessas energias no perispírito, são o que André Luis chama de Centros Vitais, mais conhecidos como Chákras. Através do comando mental de Alerta ou Atenção(vigília), o indivíduo amplia o campo de captação energética desses Centros Vitais, que em contato com as Vibrações e energias do ambiente transmitem para o corpo físico, em forma de sensações das mais diversas possíveis(arrepios, pequenas ausências, tonturas, etc).
A ostensividade destas faculdades, independem das qualidades morais do indivíduo. Pois como já vimos, as mesmas estão diretamente ligadas a um estado de prontidão e alerta, para a percepção receptora das energias vibratórias.
É bom lembrarmos que esse estado de alerta, se define pelo cruzamento das energias do pensamento com as vibrações do sentimento, sejam elas elevadas ou inferiorizadas.
Porém, mesmo sem a sensibilidade de recepção vibratória aguçada, estamos em contato constante com as energias do universo. Por isso mesmo, sujeitos as mais diversas influências, mesmo que não as percebamos.
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