Author: Wellington Almeida
•sábado, novembro 14, 2009

Incrível... Mas nós vivemos numa sociedade de etiquetas e rótulos. Vocês já perceberam que nós somos rotulados por tudo o que fazemos e também pelo que não temos a capacidade de fazer. Sem percebermos somos diariamente etiquetados com vários rótulos diferentes. Etiquetas com cores, sabores e dissabores, a depender de quem está nos rotulando, se é amigo ou apenas conhecido. Imaginem quando somos rotulados por desconhecidos ou por pessoas que nos antipatizam.

Daí surgem os rótulos de: Ganancioso, Preguiçoso, Acomodado, Trambiqueiro, Namorador, Traidor, Mentiroso, Tarado, entre outros. Mas também existem os rótulos de primeira classe, como: Simpático, Batalhador, Controlado, Verdadeiro, Honesto, Amigo, Fiel, e por ai vai...

O Incrível é que quando conversamos com as pessoas que são estigmatizadas por rotulações preconceituosas, estas se mostram muito doloridas e alvejadas pelo sentimento do “PECADO”. Sentimento muito próprio dos indivíduos que conscientemente percebem o erro cometido. Não desdém. São pessoas muito doloridas e muitas vezes apavoradas por não saber o que fazer. Vivem numa gigantesca batalha travada contra si mesmo em busca de arrancar da alma as tendências que foram o motivo dos rótulos recebidos.

Gostariam que todos que lêem essa crônica me seguissem num exercício de reconhecimento dos próprios sentimentos antes de colocarmos o pé sobre o pescoço daquele que erra, antes de apontarmos em sua direção, antes de lhes impregnarmos com nossos preconceitos, antes de no exercício da nossa “santidade”, lhes rotular de PECADORES.

Você já tentou se colocar no lugar daquele que erra constantemente? Pois bem. Imaginem que o sentimento nestes é de muita aflição, de muito medo e de muita tristeza. A aflição de ter seus defeitos constantemente expostos pela falta de Caridade humana. O Medo de não conseguir superar seus desvios e continuar sendo desacreditado, rotulado, estigmatizado pelos seus deslizes, além de apontados pelos seus semelhantes. Por fim a tristeza de não gozarem de uma vida pacífica, tranqüila, nem desfrutarem de um bom conceito perante as outras pessoas. Já imaginou conviver com sentimentos tão confusos e devastadores. Porque aquele que peca nunca irá se vangloriar de tê-lo feito. Ao contrário daquele que já superou tamanha prova.

Por isso, queridos amigos, lancem um olhar diferente sobre aqueles que rotulamos de “pecadores”. Tenha um olhar de compaixão, de misericórdia. Acredite que um dia, depois desta lida eles também irão desfrutar do sentimento nobre da superação. Não apedreje àquele que já se encontra caído. Use de Amor e Caridade para com os menos esclarecidos. Não nos esqueçamos de que um dia poderemos ser nós, os clamantes dessa compaixão.

Seja a paz de Jesus, vibrações restauradoras ao envolver os nossos corações.

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